O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO COM VOCÊS MESMOS?”, DISSE, PARA NÓS, O ATERRORIZANTE OLHAR DO PEQUENO OMRAN DAQNEESH :'(
Esqueça tudo o que acontece ao seu redor neste momento e olhe essa foto aí de cima com uma atenção mais do que especial, mirando fixamente na retina dessa criança que teve sua inocência brutalmente dilacerada pelos adultos no Oriente Médio.
Trata-se de praticamente um bebê que tem a vida inteira pela frente, contudo, jamais será o mesmo depois que o dia 18.08.2016 lhe mostrou a verdadeira face dos pseudohumanos que habitam no planeta em que Deus o colocou para morar há bem pouco tempo.
Se você já viu o vídeo, assista-o de novo através deste link: https://bit.ly/2bqDAFV
Apesar de chocante, atentar-se ao vídeo indicado é o melhor exercício que podemos fazer para nos melhorar diariamente como pessoas, repensando nossas peçonhentas atitudes para, minimizar ao máximo, qualquer possibilidade em criar ou se tornar um monstro no futuro.
Faça isso e depois volte aqui no texto, por favor, ok? Precisamos conversar!
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ENCAROU BEM A FOTO? ASSISTIU AO VÍDEO? POIS BEM…
Ele é Omran Daqneesh, sírio de 5 anos, que foi bombardeado mesmo sem nunca ter cometido qualquer pecado que fosse contra os que tiveram a petulância de atacá-lo dentro de sua própria casa.
Embora o semblante do pequeno estampe toda tristeza de um alguém que está ali, perdido e longe da família, sem entender o que houve ou muito menos tendo a consciência de que foi alvo da maldade dos grandes, repare que o comportamento não inclui um mísero – e desabafante – chorinho, natural a qualquer mortal que passe por semelhante provação a que ele acabara de se exposto.
As lágrimas de Omran relutaram, mas, não caíram. E o nome que se dá para reações do tipo é ‘estado de choque’.
Ao sentar no banco da ambulância com o corpo todo coberto pela poeira da explosão, ele se observa rapidamente, olha ao redor, toca o rosto ensanguentado, afronta suas encardidas mãos e, sem sucesso, procura entender o motivo que o fez parar ali, desprotegido e sem o colo da mamãe e do papai que, ele sabe, jamais o abandonariam na dificuldade da falta de um ‘tetê’ na mamadeira, ou no perigo de uma covarde guerra (mesmo que ele nem saiba o que isso significa ainda).
A rapidez com que tudo aconteceu e a grande movimentação que sucedeu o ataque foram responsáveis por criar essa confusão mental no garoto.
E essas condições adversas possibilitaram que a única reação possível fosse exatamente a capturada pela lente mágica da câmera: encarar o planeta inteiro não apenas com olhar de “por que fizeram isso comigo?”, mas sim, de colocar a humanidade em xeque com o puro atrevimento de: “o que vocês estão fazendo com vocês mesmos?”.
Afinal, o que são bombas (ou até mesmo palavras) perto de um olhar sincero ou uma expressão corporal tocante e reflexiva como essa?
Dentro da ambulância, suas pupilas fixamente perdidas em um horizonte sem perspectivas, fazem um paralelo com o momento também obscuro que vive a humanidade ao qual ele foi jogado para fazer parte há cinco anos.
A condição dele no atentado é desoladora, porém, infelizmente, não é nem de longe um caso isolado, e sim, um alerta e um reflexo do que temos vivido nos quatro cantos do mundo e também no Brasil, país em que o número de homicídios diários ultrapassa o de guerras como ‘Israel VS Palestina’.
A guerra geralmente se dá pela religião, princípio superior criado para unir os povos – e não exterminá-los. Porém, com seu papel sendo invertido historicamente, o fanatismo religioso parece ter como função única matar ou apedrejar – mesmo com palavras – os que pensam diferente e não seguem as escrituras que determinadas seitas consideram sagradas.
Neste caso, cada religião tem sua escritura, então, depende de nós termos “sorte” e escolher uma que demore a nos matar (na bomba, no bolso ou na mente).
É óbvio que agir como assassino não é privilégio apenas do “religioso-louco-de-pedra”, certo? Como ignorar as clássicas disputas por dinheiro e poder regadas à muita inveja, que também sempre terminam em dolorosas tragédias, desde os centros até os cantos mais periféricos e marginalizados da terra? Impossível!
Contudo, a raiz de todo ódio espalhado pelo “homosapiens” não foge ao clichê de um ponto de partida em comum, ou seja, homens matam homens, primeiro: por não saberem nada sobre a essência do amor e da vida; segundo: por acharem que sabem tudo a respeito do amor e da vida, e com isso não ouvem e nem enxergam mais ninguém à frente ou não dão a menor relevância a qualquer ponto de vista que seja contrário ao deles.
Resumindo: chegamos à origem causadora das catástrofes, que é a falta de informação e, principalmente, de educação.
Bom, se nós desvendamos a ausência de educação e informação como sendo as raízes de selvagerias como as deste vídeo e foto, é nítido que a possibilidade em mudar o mundo caiu efetivamente (como se já não soubéssemos) sobre nosso colo, concorda?
Então, o que faremos a partir de agora para instituir nossa parte em prol do sorriso das crianças e pela erradicação do choro delas? O que temos ensinando aos nossos filhos é condizente ao futuro que desejamos para nossos netos?
Entenda que educar está em nossas mãos. E, priorizar a educação (no lar), é o único passo que podemos dar para que, no futuro, crianças não sejam violentamente mortas aqui, aí, lá ou acolá, já que, enquanto adultas, estarão “azeitadas” ao respeito, à disciplina, à empatia, ao altruísmo, à paz e ao amor.
Não temos controle suficiente para evitar que nossos filhos vivenciem um dia de Omran, mas, impedir que se transformem nos criminosos que friamente bombardearam Omran, sim, isso sim está em nossas mãos.
Lembre-se: não devemos deixar que nossas crias aprendam tudo na escola. Não podemos abrir mão dos valores pessoais – e de bem – que herdamos da família em casa, para jogar tudo nas mãos dos professores, pois não é uma responsabilidade deles.
O básico que nós, pais, devemos saber desde que decidimos ter um filho é: Escola = ensinamentos; Pais = educação.
Assim sendo, não terceirizemos nossas (prováveis) incompetências!
Vamos mudar o mundo, gente? Por vocês, por mim, por nós, pelo Omran, por nossos filhos, pelo planeta e pelo ser superior que acreditamos existir e que, portanto, devemos satisfações?
Do contrário, amanhã (sendo bem otimista) seremos as vítimas.
Paz e luz. Deus nos proteja! :'(
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