Passou da hora de os clubes serem geridos por diretores com espírito empreendedor e não com espírito de torcedor. O passional deve ficar na arquibancada e, fora dela, o cérebro
deve ser utilizado com mais afinco. Mas parece que existe uma enorme dificuldade em as pessoas entenderem este simples ‘bê-a-bá’.
Diretor/presidente que toma decisões baseado no que a torcida ‘acha ser o correto’ para fazer média com ela e terceirizar sua incompetência, deixa claro que não nasceu para
liderar um grande clube. E isso não está relacionado somente ao futebol, ok? É algo que serve para qualquer empresa, até por se tratar de uma premissa básica de quem lidera – e
não precisa ser estudioso para enxergar dessa forma.
Cadê a tal ‘gestão inovadora’ da SEP? Isso tudo é papo furado para passar mel na boca da torcida, e o pior é que conseguem. Já virou tradição: Começa a temporada, eles contratam
uns 30 jogadores (que muitas vezes nem sabemos a real procedência), a torcida conhece um ou dois que realmente é atleta merecedor de vestir tal manto sagrado, e pronto, fica
todo mundo babando ovo e plantando um mundo de fantasia que só existe na cabeça dos fanáticos.
Amigos palestrinos, permitir que o Marcelo Oliveira jogasse o boné foi mais uma forma que a diretoria encontrou de chancelar sua própria incompetência. É muito mais fácil jogar
tudo nas costas de um ‘laranja’ do que assumir o próprio erro, dizer publicamente que contratou errado, etc.
E não vou entrar no mérito financeiro por dois motivos:
1-Creio que a diretoria realmente tenha uma boa noção de custos, e temos que reconhecer;
2-O Palmeiras não me dá um real para torcer (faço isso pq amo).
Estamos praticamente no segundo mês letivo de 2016, com um trabalho que ainda está ganhando direcionamento e precisa de total apoio por todos os lados, e o último mês letivo de 2015 terminou com um título nacional (só isso!).
Mesmo assim, novamente vivenciamos essa história de perdeu/tá fora. Meu Deus, que coisa amadora, que várzea, que desrespeito com o ser humano e que gestão mal feita com a
modalidade que banca o clube.
Vamos a um exemplo?
Você que está lendo este texto se considera um bom profissional dentro da área em que atua? Então imagina você aí no trabalho, seu chefe dá um computador péssimo para executar seu trabalho, internet lenta e os programas travam a todo momento. Mesmo assim você tenta fazer uma limonada com esse único limão, doa-se nas atividades, executa tudo direito na medida do possível e no primeiro deslize real de resultados, leva um chute na bunda. Não é legal? Não é justo? Pois então, é isso que você faz quando pede a cabeça de um técnico, e é isso que as diretorias de TODOS os clubes brasileiros fazem com os treinadores. Eles ofertam um péssimo time e quando perde manda o técnico embora, jogando a torcida contra o lado menos culpado.
Mas vejo que nós, torcedores, também somos culpados por estarmos sempre coniventes com o lado errado e por isso nosso futebol está pelo menos uns 430 anos atrás do europeu.
Deveríamos nos unir em prol dessa causa e cobrar os verdadeiros responsáveis pelos maus resultados: jogadores e diretoria. Técnico faz gol? Ah, ta…
Então, pra mim, demitir técnico no meio da maior competição do continente é sim a maior ‘burrice’ de todas, mais até do que qualquer escalação mal feita em algum momento.
Mas, e aí, quem vai demitir o Paulo Nobre ou o Alexandre Mattos como fizeram com o Oliveira? hein, torcida!? Pq burrice por burrice…
#Palmeiras #MarceloOliveira