| Quanto mais bem relacionado com a sociedade, mais hipócrita é o serumaninho (!?) |
Casa, família, amigos, trabalho, chefia, estudos, professores, academia, treinadores, telemarketing, condução pública, posto de gasolina, trânsito, consultório médico, etc, etc, etc… UFA!
Bom, cada um de nós convive todos os dias com pelo menos a metade dessas circunstâncias que citei acima, correto?
– Sim, Guifer, correto! – tu pensaste aí do outro lado que eu sei. 😀
Então, baseado nisso, me diga uma coisa:
1- Você é turrão o suficiente para afirmar que é sim a mesma pessoa em todas essas situações da vida;
2- Você é humilde o bastante para admitir que precisa se moldar a cada contexto vivido no dia a dia para, digamos, ‘evitar a fadiga’.
Respondeu 2, né? Eu também. Tocaí ✋
Pois bem.
Publiquei recentemente um artigo falando exatamente sobre este tema.
Nele, abordo a tal ‘hipocrisia positiva’ e busco exemplificar, de um jeito mais didático, a importância que tem nossa adaptação aos variados ambientes de acordo com o que a ocasião pede.
Mas isso, claro, se o interesse for em ser aceito pelo grupo social que compõe aquele lugar e/ou situação.
* E sim, nós queremos ser aceitos!;
* E sim, nós agimos – o tempo todo – como bons hipócritas criados pela vovó!;
* E não, nem sempre sabemos o grau de falsidade adotado por nós em determinadas situações, até pq, na verdade, o mais comum (e cultural) é nos autointitularmos como ‘sinceros e verdadeiros – doa a quem doer! e blá, blá, blá, blá, blá…’.
Mas isso não engana mais ninguém, né meu chapa? Deixemos a síndrome de sincericídio na gaveta e sejamos sinceros pelo menos aqui. 😘
Independente da quantidade de primaveras e da quilometragem rodada na estrada da vida, quando somos perguntados sobre aspectos de nossa personalidade, achamos complicado reunir meia dúzia de palavras que nos defina de fato, pois o volume de personagens que interpretamos todos os dias é absurdamente grande e nos causa confusão mental sobre o perfil que envolve essa carcaça feia que a terra um dia ‘A’ de comer.
– Nossa, é tão difícil falar da gente, né? hihihihi… – muitos dizem (geralmente com risinho amarelado).
Sim, amigo, é difícil. E não por arrogância, mas pq não nos conhecemos verdadeiramente. É terrível dissertar sobre o que não dominamos intimamente.
Sendo assim, nunca conseguimos expressar com exatidão qual das nossas variadas ‘caras’ gostariam de saber naquele instante, seja num papo descontraído na mesa do bar ou em uma entrevista de emprego mais formal, por exemplo.
Então, como falar de mim se nem eu mesmo sei quem sou?
Bah… sei lá, oras.
No trabalho você é um, em casa você é outro; na escola/faculdade você é um, na igreja você é outro; na academia você é um, no metrô/ônibus você é outro; sozinho você é um, com os amigos você é outro; e por aí vai.
Sabe quando você é você mesmo, meu caro? Nunca! E, apesar de parecer absurdo… relaxa, não é.
Virando a chavinha do humor e da personalidade praticamente de hora em hora, você pratica a belíssima ‘política da boa vizinhança’ para não matar ninguém e também para que ninguém o mate.
Já imaginou se tu for o sincerão 24 horas por dia? Impossível.
Então, continue assim que tá mais que ‘lindio’.
Mas fica a questão aí para pensar na cama:
Quem SOU ou quem ESTOU? Hein!? Hein!?
Qual a máscara de momento? o.O
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LEIA MAIS A RESPEITO DA ‘HIPOCRISIA POSITIVA’ NO LINK: http://goo.gl/Udffp5
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