Mentira!
Digo… pode até ser verdade. Mas, vai por mim: isso até o momento em que se torna pai ou mãe.
Não importa o temperamento, a personalidade ou quais valores pessoais – de bem – nos foram ensinados durante a infância. No instante em que o teste de gravidez assinala ‘positivo’ e, posteriormente, se houve pela primeira vez choro da cria ainda na sala de parto, descobrimos o quão deliciosamente perigosa é paternidade e, claro, a maternidade (com a graça de Deus!).
Amar dá trabalho e, quando se trata de um amor acima do que qualquer outro considerado convencional, como o que dispensamos ao cônjuge, por exemplo, aí vem à tona um lado nosso que talvez nem saibamos que exista de fato.
Aquele mais obscuro, que nos torna capaz de QUALQUER COISA, entendeu?
Sim, eu disse: QUALQUER COISA! Pois, o nascimento de um filho existe para provar, mesmo aos corações um pouco mais enrijecidos, que é sim possível amar o próximo mais até do que a si mesmo.
Conforme acontece na fauna, somos todos tranquilos até o perigo chegar próximo aos nossos filhos.
E, embora pareça um pouco assustador, é magicamente lindo pq é puro, verdadeiro, sublime, integral, infinito e transcende esse ou qualquer outro plano espiritual.
A regra é a seguinte: não toque em meu filho e ninguém se machuca!
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