Esse desengonçado da imagem sou eu tentando cafungar um afaguinho carinhoso na Laís, minha filha – esta menininha doce que, na foto e na vida, preenche por inteiro meu coração de papai babão e aprendiz.
No próximo dia 05 de janeiro ela completará três anos, mas somente no último fim de semana teve a chance de conhecer a imensidão do mar os encantos de toda natureza que o cerca.
Antes, porém, de fincar seus pezinhos na areia do Litoral de SP, Laís fez todo trajeto sentido à água gritando, correndo, saltitando, vislumbrando e apreciando uma liberdade que jamais testemunhei desde que ela veio ao mundo. É como se minha princesa já fosse íntima do oceano, das conchas, da areia e de toda paz que esse tipo de lugar nos proporciona gratuitamente.
Embora ela passasse (naquele instante) por uma experiência inédita, sua felicidade parecia ser parte de um reencontro com algo mágico que sempre lhe fez bem e que há muitos anos não tinha contato. Foi inexplicavelmente uma das coisas mais lindas que já vi.
Fiquei horas com ela no rasinho da água e, ali, orei segurando em suas mãozinhas, conversei bastante, e a ensinei que deve ser respeitosa com a fauna, a flora, o mar e tudo o que Deus nos brindar de bom grado.
Passamos um longo momento ali juntos, só nós dois, pulando ondinhas, conversando com Jesus, e agradecendo pela vida dessa pequena que ficou 80 dias na UTI, e que, aos olhos do homem, talvez não estivesse viva para encharcar seu maiozinho com água salgada.
Frisei para minha Laís que tudo aquilo era um presente Divino e perfeito que merece nossa reverência, admiração e, principalmente, preservação, cuidado e agradecimento.
Sabe quando a lágrima se mistura ao arrepio no antebraço e, discretamente, divide a cena com o riso espontâneo no canto dos lábios?
Então… para mim essa imagem do post transmite isso.
Aliás, ser pai é isso. E qualquer situação que proporcione sensação diferente aos sentimentos já citados torna-se totalmente indispensável.
Foi simples, foi rápido e, apesar de agora eu estar todo ardendo, foi inesquecível e emocionante.
No momento de voltar para casa coloquei-a de frente para o mar e disse: “Dá tchauzinho para Jesus e o agradeça”. Ela fez o movimento com os braços, sorriu e seguimos.
Prometi a ela que, apesar do tchau, Jesus voltaria conosco, pois Ele mora dentro de nós.
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Você é um pai maravilhoso.
Laís é um anjo perfeito e muito abençoado. ❤❤❤