Até pq, homem de verdade é muito mais que um simples pênis!
Homem de verdade (no conceito da palavra) não rejeita, não dá dinheiro e esquece que existe, e não hesita em colocar-se como opção tratando seu filho como prioridade em tudo.
Humano do sexo masculino que ‘tem alguém para chamar de seu’ precisa batalhar incansavelmente para ser coroado pai e então vivenciar a sublime sensação do amor infinito.
Para isso, deve amar pra valer, cuidar como uma joia rara, proteger como um leão, criar quando ninguém estiver olhando, trocar fraldas mesmo sendo número 2, acordar de madrugada para balangar e cantarolar, levar ao pronto-socorro e chorar junto no momento do soro e, enfim, dar sua vida sem pestanejar se for preciso.
Só pode ser considerado pai, o cidadão que assume a condição de protagonista na criação do filho – e não de um coadjuvante que aparece vez ou nunca para pegar o garoto somente com intuito de exibi-lo na roda de amigos.
Ser pai não é (ou jamais foi) ser ‘ajudante’ da mãe!
Para exercer a paternidade de um jeito admirável e assertivo é preciso entender que ambos têm papel fundamental no futuro desse pequeno ser que, depende tanto de um quanto do outro de forma igualitária, e que o tal do amor compartilhado fará toda diferença lá na frente para a vida (de quem realmente importa) de um jeito magicamente sustentável.
Nada como ser amado por um filho, e nada como ter um filho para amar.
Somente uma pessoa que possui sentimento incondicional para distribuir – desses que transborda pureza, verdade e coração -, é capaz de valorizar um (sincero) sorrisinho banguelo e ter seus olhos marejados sempre que se depara com um par de bracinhos levantados ao abrir a porta de casa depois de um dia exaustivo no trabalho.
– Ah, Guifer, seu pseudo-escritor-de-merda, mas eu pago pensão!
Dane-se, amigo!
Teu filho não quer seu dinheiro, ele só deseja ser amado!
Aliás, ele nem sabe que o ser humano (muito inteligente) pegou um papel, fez um desenho ridículo, chamou de dinheiro, e depois passou a mercantilizar dignidade.
Dinheiro é importante na criação de um filho? Sim, infelizmente é essencial.
Contudo, o ato de ser pai jamais estará efetivamente relacionado a quantias monetárias, e sim, ao amor – e nada mais. Dinheiro e amor são coisas totalmente distintas e isso nunca servirá de desculpas para um abandono total ou parcial de um filho.
Dinheiro é papel, é fugaz, vem e vai;
Amor é divindade, é perpétuo, vem e fica!
Escolha ser pai, ser homem e ser feliz… ou ser um bosta melancólico.
“Ter filho ou filha é para qualquer um; ser pai ou mãe, não.”
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Otimo artigo, muito bem elaborado Obrigada!!!
Muito bom texto! Parabéns.