A cada pênalti que, em nossa existência, chutamos pra fora, brota-se uma pitada de humildade para mostrar que não somos nada reduzido a nitrato de pó de merda.
E não há vergonha nisso, pelo contrário.
Reconhecer a própria fraqueza ou rir de si mesmo é, indiscutivelmente, uma característica da grandiosidade dos (i)mortais que lá atrás foram chamados de loucos e que, anos mais tarde, foram premiados com a nomenclatura de gênios.
E, seguindo a linha de raciocínio de que “somos todos ‘sapientes'”, não é absurdo proferir que ser eterno depende única e exclusivamente de cada um de nós, desde que não se desista dos sonhos e, obviamente, se produza um legado que a faça a diferença na própria vida – ou na existência de terceiros.
É uma dádiva ser reverenciado – lá na frente – como uma metamorfose que ganhou (mais) vida e aprimorou o lado humano depois de vencer os trajetos intensos que a vida impôs em um passado até que recente.
Aliás, se tornar um alguém melhor está quase sempre relacionado aos perrengues e a marola ruim mesmo – já que criamos uma casca imunizadora somente na tempestade, e não quando o barco navega em águas calmas.
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