Incrível como parte dos “profissionais” se esqueceram de alguns conceitos básicos dessa que é uma área tão indispensável à evolução da sociedade.
É deprimente se deparar com veículos detentores de grande influência pautando quem deixou de seguir a Bruna Marquezine no Instagram e, mais ainda, imaginar que por detrás de um texto do tipo existe um ser humano que passou quatro enfiado na universidade ouvindo tudo ao contrário.
Talvez se as universidades estendessem de alguma forma as aulas de ética e/ou os professores atuassem de forma mais incisiva no aspecto ideológico do que representa a palavra jornalismo, quem sabe… Ou (pq não?) fosse incluso na grade curricular do curso uma matéria do tipo “como NÃO fazer jornalismo”. Enfim…
O momento já é extremamente delicado se avaliarmos as dificuldades que, em cadeia, afetam tudo e todos, especificamente no que diz respeito ao acentuado nível atual de desemprego que, atrelado à maligna meta por clique, obriga o profissional a se “prostituir” com pautas que não agregam absolutamente nada na vida de quem quer que seja e, consequentemente, seguir na contramão do que de fato é o tal do jornalismo.
Precisamos driblar o momento ruim sem fazer gol contra. Passar pela má fase sem descredibilizar a área.
Não é fácil, mas também não é impossível. Até pq, jajá a maré ruim passa e tudo volta ao seu devido lugar.
Porém, seguir ileso nessa assombrosa crise, é indispensável que se pare de fabricar “robôs jornalistas”, estes que apenas reproduzem fatos como meros papagaios, sem que sintam-se obrigados em contribuir de forma mais efetiva com a nação através de um raciocínio analítico.
Sinto muito conformismo dos que estão chegando e dos que também são medalhões.
E para trazer a profissão de volta do coma, o jornalista deve voltar a ser um eterno inconformado.