…sem maquiagem ou roupas caras, sem viagens internacionais ou carros importados, sem filtro ou photoshop…
Despida dessa fugacidade plástica imposta pela “perfeita” e ilusória “realidade” virtual, você é apenas você – e nada me enche mais de orgulho e renova mais meu amor do que isso, sabia?
Sem ‘contudos’ ou ‘entretantos’, você é dona da essência que melhor representa o conceito da palavra mulher: independente, única, inteligente, malcriada, corajosa, dona de si, comprometida, companheira, mãezona, boca-suja, amiga, satanáries, anjo protetor, inspiração, professora, forte, admirável, enfim… poderosa.
Não faz absolutamente nada se não puder doar o melhor de si. Não existe qualquer coisa que seja pela metade quando a pauta lhe acomete.
Um ser apaixonantemente incontestável e que exala o que há de mais puro entre todas as fragrâncias já sentidas pelo bicho-homem ou até bem além disso. Literalmente sem igual.
Sabe, Fabi, meu amor…
é tão bom revirar na cama durante a madrugada e se deparar com seu cheirinho rente aos ombros deliciosamente camuflado entre alguns embaraçados e longos fios de cabelos…
É tão revigorante abrir os olhos durante um intervalo de sono profundo e suspirar com sorriso discreto de alívio por cair na real e perceber que, tê-la comigo, dividindo um teto, uma cama e uma família, não é um sonho irreal e que, mais ainda, posso mexer em seus cabelos, acariciar seu rosto ou velar um sono pelas horas que desejar e Deus permitir… (Uau… perdi o fôlego, desculpe…)…
(retomando…)
É tão bom observá-la à distância, durante o dia, enquanto cuida de seus iguais de forma semelhante a uma leoa que protege o próprio ninho, e desfrutar a confortante sensação de que você existe mesmo e, melhor ainda… é minha, e só minha.
É tão bom amar uma pessoa do jeito que ela é, com todos os defeitos que lhe cabe por direito, e compreender que, tudo bem, afinal, é um alguém que vale a pena todo esforço possível
Não raras vezes, me pego pensando sobre quantas pessoas existem no mundo e quantas tiveram a felicidade em se deparar com o amor verdadeiro por aí.
É quando, ainda sozinho, com a cabeça encostada na janela do ônibus, me sinto privilegiado, pois, eu sim encontrei o grande e único amor da minha vida. Privilégio de pouquíssimos em dias como os de hoje, em que o ódio luta por sobrepor ao mágico e inexplicável sentimento do amor.
É tão bom olhar pra trás e ver tudo o que a gente construiu. E melhor ainda é refletir que toda essa construção não teve e não tem relação com bens materiais ou dinheiro.
O supra-sumo do amor, o extrato da cumplicidade e o filé mignon da vida. Nós, mesmo diante de todas as dificuldades impostas pelo enfrentamento diário, desfrutamos, né, parceira de vida?
Te admiro tanto…
Jamais seria capaz de assistir o mesmo filme do Adam Sandler pela milésima vez em um sábado de cobertor e pipoca, com outra covinha que não fossem as que compõem as maçãs de seu rosto. Elas, quando saltam em relevo, denunciam o mais belo entre todos os sorrisos…
Nada prende mais minha alma à sua do que ver o quão ‘de verdade’ você é, de corpo e de alma, 24 por 48 horas.
E te amo assim. Exatamente assim. Ao infinito.
Acho que é isso, meu bem…
E olha que eu só tinha passado para deixar meu obrigado. ⭐