O #tbt de hoje é mega especial, pois trago a primeira matéria que publiquei na vida, no início de 2005. Embora só tenha entrado na universidade dois anos depois, é a partir deste humilde artigo que contabilizo como sendo o início da minha carreira, que, em 2020, completa 15 anos.
Sempre fui fã das revistas de música e a Comando Rock era uma grande referência naquela época devido sua versatilidade em publicar bandas novas e consagradas. Me lembro de ter enviado um e-mail despretensioso ao editor Marcos Filippi pedindo para escrever alguma coisa relacionada ao “boom” que a internet estava tendo na carreira das novas bandas com a consolidação do MP3, e ele, generosamente, respondeu de forma positiva.
Não sei o que ele tinha na cabeça para aceitar que um ‘zé mané’ qualquer escrever para sua revista, uma vez que eu não o conhecia, não era jornalista e não havia publicado nada até então. Confesso que nem acreditei no aceite rs…
De qualquer forma, corri para fazer o melhor de mim. Liguei o PC e fui redigir aquele que seria o primeiro de centenas de textos que produzi ao longo dessa uma década e meia de profissão (que eu nem sabia ainda que viria ser minha profissão. Que loucura!). 😱
Utilizei duas bandas independentes de amigos como fonte para ilustrarem esse trabalho: o Fábrica Civil e o Neutral.
A partir dessa edição, me tornei colunista da revista e escrevi algumas outras vezes. Era incrível quando eu corria na caixinha do Correios e ela, a revista, estava lá, com meu nome no expediente. Ali estava minha alegria no mês. Fazia questão de mostrar para todo mundo kkk…
Hoje, encontrei essa imagem que scaneei há algum tempo e, apesar dos erros de um aspirante, me emocionou pela coragem e pela jornada que tenho traçado até aqui, pois, é um baita orgulho ver que não desisti e, dia a pós dia, tenho buscado honrar, sempre com muita humildade e profissionalismo, o que se tornou meu ganha-pão.
Ah! E o mais maluco disso tudo é que nunca me encontrei pessoalmente com o editor Marcos Filippi rsrs… então, onde quer que esteja, meu muuuuuuito obrigado, parceiro, por acreditar em uma parada sem ao menos me conhecer e que certamente nem eu acreditava; e claro, meu muuuuuito obrigado aos amigos do Fábrica Civil e do Neutral, que são parte da minha trajetória desde então