O Novo Testamento da Bíblia começou ser escrito há 1.975 anos, e lá já dizia:
“TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE” (Romanos 12:2)
Tu acha justo contigo mesmo, ainda em 2020, manter-se completamente aprisionado em sua verdade absoluta e imutável sobre tudo?
Abra sua mente para novas possibilidades e diferentes aprendizados.”Prefira ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…”
Paradigmas existem para serem dilacerados e a desculpa nem sempre pode ser atribuída à tal da ‘criação’.
Aliás, a menos que você ainda esteja vivendo sua infância, ok. Afinal, nossa única referência do que é ou não certo neste período inicial da vida (de formação de caráter e personalidade), é aquela que aprendemos junto aos adultos responsáveis, via palavras ou atitudes, uma vez que não temos discernimento e bagagem para confrontar o quer que seja.
Contudo, na fase adulta, essa justificativa da ‘criação’ (ou até mesmo do ‘é cultural’ ) já não cola mais.
Depois de “grandinhos”, temos autonomia suficiente para buscar informação, pesquisar, aprender com as relações interpessoais e, por fim, tirar novas conclusões acerca de tudo o que se aprendeu até então, inclusive para contrapor se aqueles ensinamentos de anos atrás ainda fazem ou não sentido – com simples objetivo em separar o joio do trigo no próprio caráter, este que, ainda bem, continua em pleno desenvolvimento.
Olhe no retrovisor e faça uma autoavaliação de quem era você há 10, 15, 20, 25, 30 anos e, se o “eu” de 2020 ainda for a mesma pessoa dessas épocas no que se refere a conceitos, valores e “verdades”, acredite: algo está errado – e talvez explique muito bem seu estagnado momento de vida.
Analise também algumas das pessoas bem-sucedidas que conhece, no aspecto social e profissional. Tenha certeza de que elas são completamente diferentes do que eram anos antes. Erraram, aprenderam, se permitiram mudar e iniciaram uma boa colheita em suas trajetórias.
– Oras! Quer dizer então que, com o passar das décadas, tenho que sentir vergonha do que fazia, apregoava ou pensava no passado?
Vergonha, não. O retrovisor da vida não existe para nos causar constrangimento. Ele é indispensável para nos rememorar atitudes lastimáveis que tivemos anos atrás, mas no aspecto de aprendizado, ou seja, para termos certeza do quão elas precisam sim ficar pelo caminho e… segue o jogo, bola pra frente.
Mas só amadurece mesmo quem se permite a isso. E o ápice do aprendizado só chega quando nos damos um incisivo e verdadeiro autofeedback sem “autopassar” a mão na própria cabeça.
Lembre-se: o ‘turrão’ estaciona e, mais do que não agregar nada a algo ou a alguém, ainda prejudica seu próprio progresso e também daqueles que o cercam em todos os sentidos.
A boa notícia é que sempre há tempo aos que desejam se tornarem pessoas melhores para si e para o mundo. Não perca o seu.
Não sabe, pergunte; já sabe, questione.
Mude. Inove. Renove. Transforme!