Mouse pad improvisado com caixa de leite ‘Italac’, suporte para microfone feito com forma de bolo, jarro de suco e tupperware, fone com Durex, e notebook emprestado sobre o puff e a cama num quarto de poucos metros quadrados.
E nem preciso dizer que este “estúdio” é na periferia, né? Que, aliás, preciso cortá-la todos os dias de ônibus e Metrô para chegar ao centro e executar um trabalho que efetivamente me permita levar alimento pra casa – já que não vivo do Podcast.
No aperto e sem estrutura de ponta, sem ajuda de ninguém e ‘jogando nas 11’, levando muitos Não’s… mas olhe só o sorrisão de quem, apesar de exausto, faz o que ama e acredita na relevância do projeto por uma sociedade mais bacana.
Alegria de um profissional dedicado, estudioso e que preza por realizar um trabalho que possa, de alguma forma, entregar um serviço útil e de qualidade às pessoas, mesmo em escala minúscula e aos passos de formiga.
Claro que o objetivo do programa é celebrar o ‘maior amor do mundo’ – materializado através da paternidade. Contudo, não somente.
A preocupação social está no DNA condutor desde a idealização: propor a desconstrução de uma masculina tóxica e frágil, fomentar a presença e cuidado paternos, e o protagonismo na vida dos filhos, e claro, entregar-se ao afeto sem receios, pq acredito que bons valores humanos sejam moldados pelo amor, e só.
A 1° temporada do programa vai terminar jajá e, todo extremo amor e energia que dedico a este trabalho, se refletiram em cada episódio. Convidados sendo bem tratados, enxergando verdade e abrindo seus corações; ouvintes (pais ou não) dizendo o quão estão absorvendo as experiências e buscando quebrar paradigmas para serem pessoas melhores a si e à família, enfim…
Meu sonho em trabalhar no rádio finalmente teve seu pontapé inicial. Preciso aprender e me desenvolver muito ainda. Mas também preciso dizer que estou orgulhoso de mim, do meu esforço e vontade de evoluir e contribuir.
Obrigado a todos os ouvintes e amigos que gostam de mim e fortalecem meus projetos; obrigado, Philips Avent por acreditar; obrigado aos convidados por construírem essa história comigo.
E se você não me suporta ou tem ranço gratuito de mim, saiba que estou buscando rever meus equívocos e meu “jeito” para ser um cara melhor e, quem sabe, modificar a imagem e conceito que tu carregas a meu respeito. Não é ironia, é mesmo de coração.
Posso contar com vocês em 2021?
Preciso de orações e torcida, mas também necessito de engajamento (ouça/compartilhe), e estima de forças pra não abandonar o barco.
Nos vemos. Venceremos!
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