Dia desses, a produção do BBB informou os participantes sobre a vacinação contra Covid-19 que havia iniciado em todo o planeta. A reação deles dentro da casa foi tão forte, mas tão forte, que me contagiou aqui fora, me arrepiou, me emocionou e me fez refletir sobre o tamanho dessa conquista (vacina) para essa geração da humanidade da qual estamos fazendo parte.
Comemoraram com o entusiasmo que nós, aqui fora, não tivemos, mesmo estando expostos ao vírus 24 por 48 horas.
Por isso, o que veio à minha cabeça durante o choro dos brothers, foi o quão a pandemia esfriou nosso espírito de humanidade e o quão a cultura da morte se condicionou em nossa rotina, ao ponto de que não tenhamos noção do que esse passo para a humanidade (chamado ‘vacina’ contra a Covid-19) significa.
Gente, a vacina chegou!!! E essa é sim a notícia mais incrível dos últimos 100 anos!!! Não é um acontecimento trivial. É a história sendo escrita bem diante de nossos olhos. A descoberta dessa vacina deveria ser recebida como final de Copa do Mundo, afinal, agora temos uma solução para a peste invisível que vem nos dizimando pelo ar.
Sem ela, hora dessas, um a um, definharíamos até a morte – ou alguém que amamos muito. E pior: sem ar, afogados no seco, mesmo estando saudável horas antes, da forma mais triste, sem direito a despedidas. Como nunca testemunhou-se no último século.
Este é o motivo de, mesmo sabendo que minha vez deve demorar um pouco, me emocionar tanto com cada foto de pessoas recebendo suas doses, sabe? É a certeza da sobrevida.
É a esperança do avô em abraçar de novo seu neto, é o pai que poderá ver o filho realizando sonhos, é a mãe que ainda ofertará seu colo mágico ao filho. Privilégios que milhões não terão mais, infelizmente.
Aliás, falando em filho que continuará podendo desfrutar do colo mágico da mamãe, essa foto aí no post é da minha. A minha mãe
Graças a Deus e a ciência, ela foi imunizada ontem e eu quis dividir minha felicidade e meu alívio com vocês, que são sempre tão acolhedores comigo
Essa imagem significa tanto…
Vida longa, minha mãe. Te amo!