Com um delay monstro, eu sei, mas cá estou para falar de um assunto que revirou meu estômago há alguns dias: o noj3nt0 Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, que, de forma NÃO consentida, beijou a jogadora da seleção Jenni Hermoso, durante a premiação da Copa do Mundo. São tantos absurdos reunidos numa única cena… mais do que suficiente para que o sujeito saísse do estádio preso e desempregado.
O motivo de eu vir falar sobre? Simples…
O silêncio carrega significados que dizem muito sobre quem nós, homens, somos, no que acreditamos e de qual lado estamos. Sim, o silêncio entrega lados!
E se você passa reto por uma notícia como essa sem que isso lhe cause algum desconforto e/ou estimule uma mísera atitude que contribua minimamente para diminuir a violência contra a mulher no futuro, é momento de repensar aquele orgulho que diz ter da pessoa que se tornou.
“Ah, mas eu não posto nada!”
Tudo bem, É SEU DIREITO não publicar na internet a indignação (se é que ela existe). Mas olhar pro lado e orientar o filho, o sobrinho ou o amigo sobre o quão cr1min0so este cidadão foi, o quão você desaprova atitudes do tipo, e qual forma tu julga como sendo a correta para se tratar uma mulher, É SEU DEVER, meu chapa!
Falar sobre respeito à figura da mulher numa reunião em família, é primordial para que nossos iguais saibam qual nosso posicionamento sobre o tema. Direta ou indiretamente, despertaremos reflexões e exerceremos alguma influência nos presentes, acredite. Todos temos no círculo de convivência alguma pessoa que considera muito o que dizemos e busca levar nossos ensinamentos pra vida.
Cidadãos como Rubiales precisam sentir vergonha de cometerem ou fomentarem atos do tipo, e temer punições severas. Não seguir posando como heróis por terem aberto uma ferida incicatrizável na alma de uma mulher – e muito provavelmente minado sua saúde mental pra sempre.
Se o tema é “machismo” e/ou “ass3d1o”, não há conivência ou corporativismo.
Nós, homens, precisamos ser os primeiros a endossar um côro que vá na contramão dessas práticas abusivas e tóxicas. Não há pano pra passar. É repudiar, denunciar e lutar por justiça – juntos e juntas!